De noite, quando eu me sento na varanda, com um charuto e um copo de whisk, me sinto tão perto de Deus. Conversamos no mesmo nível, como velhos amigos, e a lua fica ali observando, como testemunha.
Os problemas somem por completo, são todos guardados numa caixinha, com a certeza de que perecerão em breve. Sumirão e eu nem me lembrarei deles no futuro.
A cena parece de solidão, mas é de plenitude. Eu, Deus e a Lua, batendo um papo gostoso. Eu nem vejo a hora passar. O whisk vira mel, o charuto vira incenso, e o mundo fica perfeito.
“Abaixe as armas e ignore os espinhos, rapaz. Abrace com força, não ligue pra dor. Ela passa! Cultive a paz e a luz acenderá diante de seus olhos!”
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