Eu gosto de explorar essa linha tênue, entre a teimosia e a persistência. Entre a paixão ao impossível e a fé na conquista.
Gosto de ir ao limite e parar no último momento antes do gozo, para prolongar a jornada.
Não me xingue, não me arranhe, a gente começa tudo de novo.
O cuidado, o olhar, a transformação de meu ambiente, mergulhado nesse aquário, mesmo que tudo de mentira, mesmo que tudo não passe de um conto de fadas com a última página prestes a ser encontrada em um dedilhar.
Mesmo assim eu gosto. É como uma ladeira que impulsiona para a próxima subida. Sim, uma nova ladeira. Acontece de novo, e vamos lá. De olhos fechados, braços abertos ao vento, até a linha tênue de minha teimosia, até a hora de subir…
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