Sensitivismo vem de sentir, sentido! Todo mundo sente. Sente gosto, sente a luz (enxerga), sente o som, o toque, cheiro. Mas existe um sexto sentido que todos nós sentimos também, mas como é mais sutil e pouco “treinado”, poucos percebem.
Cada ato que qualquer pessoa faz em qualquer lugar, altera as vibrações de todo o Universo e isso se faz sentir por quem está próximo ou ligado de alguma maneira (pensamento, sentimento ou qualquer grau de sociabilidade).
Porém é necessário estar atento. Assim como quando assistimos televisão e desviamos nossa atenção a qualquer coisa, perdemos o “epsódio”, também perdemos quando nos distraimos em relação a alguma vibração de algum fato. Mas o corpo sente e capta. E é assim que funciona.
Invez de falar de um sexto sentido, vou trata-lo como um outro sentido conhecido, só pra ficar mais fácil de entender. Vamos trata-lo como se fosse a audição.
Certo dia eu ouvi você me dizer algo que não estava sendo dito com palavras, mas não prestei muita atenção além das palavras. O cérebro processa, sabe que tem algo importante ali e guarda pra ser acessado depois. Fica como uma história sem fim. Como interromper a leitura de um livro, ou pular algum capítulo. Falta alguma coisa.
Uma vez deixei uma amiga no shopping com uma amiga dela, depois fui buscar, mas nos desencontramos. Eu fiquei mal, pois eu escutava minha amiga dizer por que nos desencontramos, mas meu cérebro ouvia outra coisa totalmente diferente. A história não batia. Era exatamente como se eu tivesse pulado um capítulo do livro e não conseguia entender a história. Mas não estava prestando atenção, deixei passar…
Depois quando tudo acaba, eu mergulho de volta ao meu mundo, me isolo pra saber o que aconteceu, entro numa zona de silêncio e enfim posso rever todos os trechos pulados da história. Fica tudo guardado em nossa mente, assim como você se lembra de um cheiro, de um gosto, de um toque, mesmo que não preste atenção a ele, eu me lembro de cada coisa que “ouvi” de meu sexto sentido enquanto minha amiga contava sua história sobre o desencontro. Cada vibração que ela provocou com seus atos, eu senti. Só não soube traduzi-los, pois estava distraido.
Hoje eu sei de muitas coisas. Se seu apartamento carrega a sua vibração, dá pra sentir vibrações que não são suas lá quando alguém te visita (mesmo depois que vai embora). Falando de sentidos conhecidos, é como se fosse um cheiro diferente no lugar. Você pode não saber de quem é o “cheiro” (se você não conhece o cheiro) mas percebe que alguém diferente passou por lá. Da pra saber que você não vai aonde diz que vai, não faz o que diz fazer. Se ficou com outras pessoas e por onde passou. Tudo o que você faz vai deixando rastros de vibração em você e dá pra perceber se prestar atenção.
Com essa minha amiga, eu sentia, só não tava prestando atenção e então parecia ser ciume excessivo, insegurança, mas era só intuição. Nem sou tão ciumento assim.
Enfim, era necessário desapaixonar, voltar a prestar atenção, pois algumas pessoas não inspiram nem um pouco de confiança. Enfim você percebe que é dificil passar despercebido sobre algumas pessoas mais sensitivas.
Quer uma dica? Crie meias verdades, tenta contornar situações, sem mentir totalmente. FUNCIONA!. Principalmente quando estamos distraídos. Por que eu sei que não esteve sozinha, não esteve no shopping, alguém foi em sua casa, mas você pode criar histórias sobre suas mentiras, sem negar esses fatos que eu sei. Pronto. Assim você engana pessoas sensitivas.
Retomar histórias, relembrar fatos, me faz descobrir cada vez mais coisas. Acabo ficando mal, pois percebo quantos capítulos pulei de um livro que estava aberto ali na minha mão. Confiando mais em alguém do que em mim mesmo.
As vezes sinto que tenho algum papel na vida de algumas pessoas e que se eu ler direitinho o “livro”, vou conseguir cumprir minha missão. Não sei se o papel foi realmente cumprido com essa amiga. Eu sinto que sim, pois se foi. Mesmo por que a gente conversou tanto, sobre mentiras, moral, sobre como é ruim ser enganado, como machuca, mais do que qualquer coisa. E mesmo que ela concordava tão friamente, o caminho está sendo seguido direitinho, as pedras estão aumentando e já já é impossível caminhar sem tropeçar.
Ou não é nada disso. Por que já havia acontecido uma vez, eu ja havia ignorado minhas intuições uma vez e paguei caro por isso. Penso que não deveria ter deixado acontecer de novo. Por que parece que eu pago caro, mas quando passa, não deixa nem cicatriz.
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(Este texto é um email (reescrito) que nunca foi enviado a uma ex-namorada que me distraia)
2 Comments
Tive dificuldade pra compreender. Acho que sou meio lerda rs
gostei muito do texto, tambem tenho esses dons, e acho muito interessante quando acho algum texto q possa esclarecer sobre o assunto. Já tive muitas experiencias assim