Tenho estado muito emotivo. Tenho chorado com coisas simples e também choro ainda mais observando o mundo.
Outro dia chorei assistindo Fantástico, vendo cenas das tragédias que acometem impiedosamente nosso planeta, desde a própria pandemia que faz as mentes ficarem transtornadas e insanas, até acidentes de todos os tipos.
Vendo explosões sejam de nitrato num porto em Beirute, ou emoções descontroladas num condomínio de luxo. Tudo está muito aflorado e embora eu já havia silenciado em boa parte das redes, senti necessidade de um silêncio extremo.
Por isso, com essa sequência de fotos, resolvi silenciar também no instagram.
Eu tenho me sentido muito sozinho, e pode ser que esse silêncio seja um jeito de chamar a atenção pra mim. Por que lá nas redes, é tanta gritaria que eu não sou ouvido. Não me sinto ouvido. As redes sociais não me acolhem (e eu acho que não acolhe ninguém de fato).
Também imagino que isso é pouco efetivo. Quem, no mundo de hoje vai sair das redes pra ler um blog qualquer? Ainda mais considerando que tenho míseros 600 seguidores no instagram e tristes 190 no youtube.
Queria tanto ter mais engajamento nessas redes, mas não tenho, e talvez esse silêncio seja uma birrinha – “também não brinco mais”.
Enfim, os verbos do post são reais. Estou em silêncio, observando e aceitando tudo o que me chega. Perdoei quem me magoou, estou pronto pra recebe-los de volta aqui. Ressignifiquei todas as minhas dores e estou me reencontrando novamente.
Empenhado na escrita de meu livro, feliz com o resultado e, bola pra frente… Alias, se você está aqui lendo isso, me deixa um comentário ai em baixo. Inclusive, me conta se você compraria um livro onde eu conto todas as minhas histórias desde que me tornei nômade, incluindo as circunstâncias e observações do que me fez escolher isso para mim.
Assim seja. Assim que é!
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