Era um monte de “porquinhos rosas” no chiqueirinho atrás do vidro e mesmo que uma tinha uma etiqueta com o nome da minha irmã, não dava pra criar muitos vínculos. Até então era algo que a gente se emocionava por pura fé, por acreditar que aquela era a garota!
Minha mãe chorou, meu cunhado passou muito tempo olhando e olhando, sem piscar, hipnotizado. Mas a qualquer momento, se a enfermeira viesse e trocasse as etiquetas, o amor iria se transferir.
Mas na hora em que ela entrou no quarto, aonde minha irmã estava deitada se recuperando, ai sim a magia se fez! O olhar da minha irmã se transformou. Aquela menina que nunca havia pego uma criança no colo, virou mãe instantaneamente, como se ondas douradas saissem de seus olhos e encontrassem os olhos daquele bebezinho.
Ai sim não precisava mais de fé nenhuma, era só observar. Era real! A anjinha estava ali para transformar tudo ao seu redor. E olhando para minha irmã, com seus olhinhos marinados, minha mãe com uma luz diferente, meu pai com um sorriso bobo, e as mãos de meu cunhado, agora delicadas sobre ela, não tinha como negar!
É mágico demais, é lindo, divino, e se conclui.
Obrigado por você vir, gatinha! Estavamos precisando muito de você aqui!
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2 Comments
Pôoooo, chorei!
Lindo texto, mas mais lindo é esse momento. Falo pq já passei por isso e quero completar: a conexão primeira de todas, sem contar as longas conversas com a barriga, se faz no momento q a mãe ouve o choro, ainda na sala de parto. Vc pode misturar o anjinho entre mil e ainda assim, sabemos quem é ela e ela sabe quem são os pais…pelo cheiro.
É lindo demais!
Parabéns para toda a família e que Deus ilimune muito a vida da Laura, q tenho ceteza, sera tão divida como ela!
beijos
Puxa!!!
Que felicidade!!! Parabéns!!!!!
Dá um super beijo na sua irmã, ok?
Sil.