Hoje o facebook me lembrou disso, e na ocasião, ela comentou “dois inteiros (que) formam um belo par”.
Nas vésperas dessa foto, havíamos tido um bom diálogo sobre como tentávamos puxar a corda para nossos próprios lados, sem caminhar juntos.
Então eu propus ceder um pouco, se ela cedesse também. Essa foto representa bem nosso acordo. Onde eu aceitei a vontade dela, mediante condições minhas. Como eu acredito que tem que ser em todo relacionamento. Seja um pouco menos, eu me torno um pouco menos, e a gente passa a caber em nossos sonhos.
Estou escrevendo isso para mim mesmo. Para eu refletir e lembrar o quanto esse momento foi único. E quando eu digo isso, não quero dizer que foi mágico, especial. Sim, foi, mas digo que foi único, pois foi, talvez, a única vez que ela fez algo do tipo.
Talvez dois inteiros sempre formam um belo par. Mas quero lembrar a mim mesmo o quando eu fui metade em tudo isso. O quanto, em 3 anos eu fui metade para uma parte inteira. Ora por que queria, mas na grande maioria do tempo, por que eu era simplesmente quebrado ao meio.
Vai passar, já está passando. Já quase não me lembro mais de nossas qualidades juntos. E quando alguém confirma que essa mulher ‘acabou com minha vida’, eu concordo…
Acabou com aquela vida, e eu sou muito grato a ela por isso. Pois toda árvore cresce quando é podada, inclusive quando a poda é feita com tanta crueldade.
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