Eu estava deitado olhando o cenário que me circundava, admirando tudo ao meu lado, mas com a cabeça longe. Pensando como deve ser difícil controlar um vício. Tentando entender o que é ser controlado por alguma coisa externa.
De repente me dei conta de que eu sei o que é isso. Eu sei o que é ter um vício, uma doença. Eu sou controlado constantemente por um: O vício de destruir tudo! O medo que escrevo ai em baixo.
Por que eu não posso simplesmente confiar e curtir? Aproveitar que a ovelha mais desgarrada fugiu, não depende mais de mim, e então me entregar aos prazeres do que eu tenho agora. Mergulhar nessa nuvem de lã fofinha e gostosa. Gozar dos prazeres aos quais fui presenteado.
Eu sou viciado em me afastar das coisas perfeitas. Tenho medo de me apaixonar, de me decepcionar. Um texto meu diz que eu fico nu, mas é tudo mentira, eu não fico! Eu tenho medo, me cubro com o lençol.
Se você está realmente disposta, me agarre… Puxe o lençol, me deixe despido e me agarre, segure com força enquanto eu me debato, como um drogado em abstinência. Logo minha consciência é retomada, eu sentirei o calor de seu peito, e relaxarei em seu ventre perfeito, por que no fundo, é isso que eu realmente quero (mas tenho medo)…
(bom, de certa forma, eu acabo de ficar um pouco nu… é isso!)
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Gostaria que você sempre se lembrasse de que ser feliz não é ter um céu sem tempestades, caminhos sem acidentes, trabalhos sem fadigas, relacionamentos sem decepções. Ser feliz é encontrar força no perdão, esperança nas batalhas, segurança no palco do medo, amor nos desencontros.
Permita-se…