“Qual é o tesão de se deitar com uma mulher vestida com uma camisolinha de algodão com uma Minie cheia de coraçõezinhos na frente?”
Algumas mulheres apelam pra isso sem ao menos saberem qual é o tesão. O grande tesão é sentir que aquela mulher é frágil, precisa de cuidado e proteção. É o grande tesão de se sentir útil, se sentir forte e importante como homem, como ser que dá proteção e cuidado para a fêmea.
Queria saber quem inventou a camisolinha de algodão da Minie. Se foi uma mulher, ela merece todo o mérito da independência feminina. Mas eu duvido. Eu tenho certeza de que foi um homem, assim como o homem criou outras coisas para seu próprio bem estar, ele criou essa maravilhosa ferramenta, para ser usada pelas mulheres, que aceitaram com grande gratidão.
As mulheres precisam disso. A camisola de Minie serve pra elas nos lembrarem que esse papo de liberdade feminina conquistada é tudo papo furado. Elas precisam da gente. Elas não vivem sem nós.
Casa, comida, proteção, conforto, transporte… As vezes essas mulheres pagam caro por isso, mas pagam o que for necessário, pois é como oxigênio. Precisam disso, e muitos homens colocam preços abusivos e suas mulheres pagam, pois não têm saida, ou não conseguem enxergar, pois não são livres. São domadas, são instruidas pela cultura e pela sociedade de que não conseguem as coisas por vontade própria.
Enfim, nesse grande dia (que é mais uma estratégia criada por um homem e acatada pelas mulheres com um grande fim)(postado originalmente em 8 de Março de 2006), eu quero lembrá-las: A independencia feminina se resume em uma camisolinha da Minie com coraçõezinhos…
Mas não tem problema. A gente gosta assim. É isso que mantem vocês por perto, é isso que faz vocês serem cativantes e cativadas. E assim nós nos sentirmos uteis.
Eu só peço uma coisa (traindo o movimento): Tenham ciência de que vocês são capazes de viver sem nós. A independência pode ser real e produtiva.
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