Cebola
13 de janeiro de 2019lambida
13 de janeiro de 2019Humanizada
Eu tento não humanizar minha cachorra. E quando digo isso, quero dizer que não coloco roupinha, lacinho ou adesivinho na testa. Nem caminha ela tem. Basta um pano no chão (que ela não usa, pois é calorenta).
Quando ela chegou aqui, era só eu e ela. Onde eu ia, ela estava junto. Se eu sorria, ela brincava. Se eu chorava, ela vinha mansinho me dar carinho. Se eu dormia, ela deitava no chão, do meu lado, e dormia também. E assim o tempo passou, ela cresceu, e hoje eu não tenho nojo dela, o cheiro dela não me incomoda, o sacrifício de varrer os pelos, limpar a varanda, não tem problema pra mim. Compensa…
Enfim, por favor me entendam, eu não humanizo minha cachorra, mas embora eu não a trate como um humano, é bem possivel que eu a ame como um. Por que ela chegou numa fase chata de minha vida e transformou tudo. Me fez feliz, me faz feliz, me acompanha, me diverte, e talvez o que eu enxergo nela, representa pra mim muito mais do que um simples animal de estimação.
Não é difícil entender…
