Em 2019, na minha primeira temporada nômade de verdade (pois em 2018 eu ainda tinha casa), eu estive em Blumenau, e lá conheci a Mari, uma pessoinha incrível, descobrindo como se soltar dos medos e pseudo-confortos da vida imposta pela sociedade. Ela pediu demissão de seu emprego e convenceu sua namorada Gabi a fazer o mesmo. Elas são dessas pessoas que a gente encontra por ai, e ficam em nossa vida pra sempre…
Após descansar e colocar as coisas em ordem naquela casinha deliciosa em São Francisco do Sul, eu parti pra Floripa, onde Mari e Gabi estão fazendo sua nova vida. Passei três dias maravilhosos com elas. Fiquei encantando como elas conduzem sua nova rotina de empreendedoras de um carrinho de caldo de cana e pastel (que eu tive a honra de fazer o logotipo), e seu relacionamento, cheio de amor e respeito. Também fico feliz de ver seus progressos a cada vez que a gente se reencontra, e como nossa amizade, mesmo que com certa distancia geográfica, se mantém e se fortalece.
Devido a hospedagem em São Francisco, meu dinheiro foi embora rapidinho, e eu me fiquei com pouca grana na conta. Embora eu estou com dinheiro guardado que restou da venda do terreno, eu tenho me policiado pra não contar com ele e deixa-lo quietinho aplicado para ‘urgências mais urgentes’. Afinal, sempre me virei nesses finais de meses duros. Não quero mudar meus hábitos responsáveis.
Fizemos um breve tour por Floripa, atolamos o carro na praia pra batiza-lo também (ainda estou aprendendo a fazer peripécias com um carro automático), e parti para a próxima fase: Torres…
Nem quando atolei o carro, minha paz se alterou. Estou em um estado de plenitude tão grande que chega a me preocupar _ Geralmente quando estamos assim o Universo nos coloca provações maiores. E isso está ótimo… Sabe o que não tá bom!? Os textos… Geralmente os textos ficam mais legais quando to na merda… Foda-se… problema é de vocês. Se contentem com esses textos medíocres! 🙂
Enfim, cheguei em Rondinha (ao lado de Torres) com uma lua maravilhosa e coisas começaram a se desenhar… Daqui sete dias eu conto!
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