De repente a gente não ama o artefato, a gente ama o contexto. E de início eu até me magoei quando ouvi “não estou apaixonada”, mas depois, nas preliminares do sono, naquele momento que se fica pensando em tudo antes de dormir, eu pensei melhor: Não tem problema…
Pode não ser eu sozinho, mas venho construindo o contexto. Não me ama, mas ame estar aqui e não consiga passar por perto sem vir me ver e ficar junto.
Poderia ser oportunismo!?? Que seja! Pois eu acredito que é possível transformar a oportunidade em conformismo, o conforto em ideal, e é pelo ideal que a gente se apaixona. A gente se apaixona por aquilo que achamos perfeito para o momento, e acreditamos que pode se estender: “Quero isso pra mim, para o resto da vida!”.
Tudo bem, pode ficar. Pode voltar. Mesmo sem estar apaixonada, mesmo sem me amar fora desse contexto. Enquanto for para mim tudo o que é, tudo o que tem sido, tudo bem. Nem precisa dizer nada, nem precisa fingir. O que você é, o que tem feito, me basta!
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